• Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral

Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral 3d2u35

Wednesday, October 26, 2022 1t5m2p

Padre Lino Brunel, Diocesano de Tubarão, em nome dos Bispos da CNBB Sul 4, discursou para o cardeal prefeito do Dicastério, Dom Michael Czerny, SJ, e demais membros.

A Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, nos números 163 a 174, aborda o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral que tem a “missão de promover a pessoa humana e a própria dignidade que lhe foi dada por Deus, os direitos humanos, a saúde, a justiça e a paz. Interessa-se principalmente pelas questões relativas à economia e ao trabalho, ao cuidado da criação e da terra como ‘casa comum’, às migrações e às emergências humanitárias” (PE 163).

O Dicastério tem o dever de aprofundar e divulgar a doutrina social da Igreja; apoiar as Igrejas particulares no campo da promoção humana; colaborar com os representantes da sociedade civil nas competências da Secretaria de Estado; acompanhar os processos de proteção e desenvolvimento do meio ambiente.

No que diz respeito a promoção da justiça e paz, o Dicastério atua na prevenção e resolução dos conflitos; compromete-se em defender e promover a dignidade da pessoa humana; prestar mútuo auxílio contra o tráfico humano, a prostituição, exploração de menores e vulneráveis, escravidão, tortura e dedica-se na abolição da pena de morte; presta assistência material e espiritual aos migrantes e refugiados; promove a luta contra a pobreza, contra a corrupção; defende modelos justos de economia. O Dicastério colabora e mantém estreita relação com a Secretaria de Estado, especialmente quando pretende fazer pronunciamentos, documentos ou declarações em nível Civil.

Padre Lino Brunel, Diocesano de Tubarão, em nome dos Bispos da CNBB Sul 4, discursou para o cardeal prefeito do Dicastério, Michael Czerny, SJ, e demais membros que o compõem, apresentando dados da realidade do estado de Santa Catarina como: a população indígena que vivem em situação de extrema pobreza e sofrem pelo preconceito e por direitos que lhes são negados; a devastação da mata atlântica; a poluição dos lençóis de água; a desigualdade na distribuição econômica dentro do estado, exemplificando com as regiões de Lages e Caçador, cujo IDH é comparável ao sertão nordestino; mostra dados estatísticos em que o estado tem 8% da população abaixo da linha de pobreza, 40% dos trabalhadores recebem um salário mínimo ou menos, cita o trabalho escravo que tem crescido nos últimos anos principalmente na agricultura.

Destaca a situação dos imigrantes na qual “muitos deles são explorados e encontram dificuldade de alcançar vida digna, uma vez que a formação recebida em seus países não é considerada no Brasil, além de encontrarem dificuldade com a língua portuguesa e a assistência do poder público é deficitária”. Além do aumento da população em situação de rua, que hoje estima-se mais de 5 mil pessoas, sendo 1.300 só na capital Florianópolis e nas cidades vizinhas.

Dentro deste contexto, a Igreja em Santa Catarina tem feito incessante esforço para tornar presente o compromisso social dos cristãos em sua missão evangelizadora, com respostas concretas às dolorosas realidades específicas: criou a Escola Regional de Fé e Cidadania “Dom José Gomes” com o objetivo de contribuir na formação de cristãos e cristãs para a ação evangelizadora; o trabalho realizado pelas Cáritas Regional, Diocesanas e Paroquiais no auxílio aos migrantes em suas necessidades; o belo trabalho que vem sendo realizado pelas pastorais sociais: Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral Carcerária, Pastoral Afro-Brasileira, Pastoral da Terra, Pastoral dos Pescadores, Pastoral Indigenista, Pastoral do Menor, Pastoral da Sobriedade, Pastoral da AIDS, Pastoral do Povo da Rua, Pastoral do Migrante, Pastoral do Surdo etc.

Finalizando o discurso, diz que: “de coração aberto e fraterno, apresentamo-nos com a disposição de escuta e diálogo para compartilhar nossas preocupações e nosso apostolado e também receber e acolher as orientações que, por certo, irão ajudar-nos a fazer com que a Igreja em Santa Catarina seja cada vez mais uma Igreja Mãe, ível, amorosa e portadora de esperança também em suas desafiadoras realidades de fronteira”.

Acompanhe no vídeo a síntese da conversa no Dicastério:

 

Texto: Divulgação/CNBBSul4

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